quinta-feira, 9 de junho de 2011

A Guerra de Kosovo


A partir de 1998, os conflitos passam a desenrolar na região de Kosovo, habitada predominantemente por população de origem albanesa (90% dos dois milhões de habitantes) e que, desde 1989, tinha perdido parte da autonomia em relação ao poder central iugoslavo, como o direito ao ensino em língua albanesa e a uma polícia própria.
Para fazer frente ao crescimento do movimento separatista armado, liderado pelo ELK (Exército de Libertação de Kosovo), o então presidente da Iugoslávia Slobodan Milosevic, contra-atacou com violência a região de Kosovo.
Alegando combater os separatistas e defender a integridade do país, promoveu um massacre à população  civil. Em 1999, a OTAN negociou com a Iugoslávia o fim do conflito e a volta da autonomia de Kosovo. Diante da recusa iugoslava, as tropas da OTAN lançaram um intenso ataque ao país. A guerra de Kosovo terminou após 78 dias de bombardeios liderados pelos Estados Unidos.
Essa ação, classificada pelo governo norte-americano de "defesa humanitária", não foi decidida no âmbito do Conselho de Segurança da ONU, constituindo, portanto, um desrespeito às normas internacionais.
Num sinal claro de que a solução para os problemas étnicos era bastante complexa, o Parlamento da Iugoslávia, com o acompanhamento da União Européia, aprovou em fevereiro de 2003, a Constituição do novo Estado da Sérvia e Montenegro. Nesse novo Estado, a diplomacia e a segurança são conjuntas, mas tanto Sérvia como Montenegro têm grande autonomia, a ponto de cada um ter o seu Banco Central. Sob pressão de Montenegro, que queria independência total, ficou acertado que cada república realizará, em 2006, um referendo para decidir se continuam unidas.
No dia 24 de março, na Iugoslávia, iniciou-se uma guerra.

                                       Navios de guerra

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